Em que lugar está escrito que o amor é só entre heterossexuais?
Cada um tem o direito de ser feliz como bem entender e ninguém tem nada com isso. Tem coisa muito pior do que amar pessoas do mesmo sexo. O amor, o sentimento é assexo, não tem cor, pode acontecer a qualquer hora, em qualquer lugar e da forma mais inusitada que for possível.
Essa parte da sociedade que discrimina o homossexualismo é que é doente, por não ter uma visão mais aberta do mundo, não ter tolerância, não tem compreensão e muito menos amor no coração. Porque quem tem amor dentro de si, não repudia, compreende ou procura compreender antes de destilar veneno gratuito.
Essa parte "estragada" da sociedade tem ódio, porque se vê no próprio espelho, mas não tem coragem de se assumir como tais, porque sõ covardes.
Já os homossexuais assumidos é que são brasileiros de verdade, porque não se escondem atras de uma máscara de "homem macho", dão a cara á tapa, ms são homens de verdade para assumir o que são e não um bando de hipócritas travestidos de "homens de bens".
sexta-feira, 8 de março de 2013
quinta-feira, 7 de março de 2013
Intolerância talvez deva ser tratada como infantilidade.
Depois de
refletir sobre pessoas que causam sofrimento a outras por ignorância, cheguei à
conclusão de que devem ser tratadas como crianças.
O que fazem é rejeitar as conquistas éticas que deram trabalho e queimaram muitas pestanas ao longo de séculos e regredir para a infância da humanidade. Não querem brincar no mundo dos adultos, em que há debate verdadeiro, mas no playground do grito, da into...lerância e do preconceito.
Quando digo tratar como crianças, estou falando sério, e não estou falando, definitivamente, em usar punições bárbaras que alguns insistem em usar achando que se trata de "educação". (Neste assunto, fico apenas perplexo que numa cultura em que é crime agredir um adulto estranho, muita gente considera uma atividade educativa torturar suas próprias crianças.)
Estou falando em ter a consciência de que são pessoas mal educadas eticamente, que acham que vão encontrar mais preceitos morais aceitáveis no Velho Testamento do que nos valores constitucionais da democracia e dos direitos humanos.
Estou falando em botar na cadeirinha do pensamento da Supernanny: falou coisa feia, foi? Aqui está uma multinha e uma sentença de 10 cestas básicas por tentar convencer pessoas de ideias antidemocráticas e desumanizadoras contra o grupo tal.
Alguns ouriçam os cabelos de medo do "Estado babá". Mas quando se tem bebês de 50 anos fazendo caquinha para milhões de espectadores na mídia de massa, babás são necessárias. Claro que não precisa ser o Estado: a reprovação pública, a crítica, e o exemplo da atitude correta e diametralmente oposta já são suficientes. Para crianças intelectuais sujando a sociedade com ideias burras que ameaçam a própria saúde social, nem sempre é preciso autoridade, a falta de palminhas e a exclusão social já fazem todo o serviço.
Quando encontro esses indivíduos, não sinto mais raiva. Isso já passou, assim como passa rápido a raiva quando um pequenino deixa brinquedo fora do lugar ou desenha nas paredes. Não, raiva não: fico com aquele misto de hilariedade, compaixão e paternalismo que se tem quando se vê um bebê que começa a chorar depois de se assustar com o próprio pum.
"Ah, que gracinha, construiu um império milionário em cima de ideias fantasiosas e teologias da prosperidade que achou no seu próprio peniquinho? Vem cá, deixa os tios e tias darem uma olhada no que você fez na TV. Hmmm... o cheiro não tá nada bom. Vai lá limpar, tomar um banho, enquanto a gente cuida da casa, que você não está em condições de fazer isso neste estado aí. Cresce, depois aparece.
O que fazem é rejeitar as conquistas éticas que deram trabalho e queimaram muitas pestanas ao longo de séculos e regredir para a infância da humanidade. Não querem brincar no mundo dos adultos, em que há debate verdadeiro, mas no playground do grito, da into...lerância e do preconceito.
Quando digo tratar como crianças, estou falando sério, e não estou falando, definitivamente, em usar punições bárbaras que alguns insistem em usar achando que se trata de "educação". (Neste assunto, fico apenas perplexo que numa cultura em que é crime agredir um adulto estranho, muita gente considera uma atividade educativa torturar suas próprias crianças.)
Estou falando em ter a consciência de que são pessoas mal educadas eticamente, que acham que vão encontrar mais preceitos morais aceitáveis no Velho Testamento do que nos valores constitucionais da democracia e dos direitos humanos.
Estou falando em botar na cadeirinha do pensamento da Supernanny: falou coisa feia, foi? Aqui está uma multinha e uma sentença de 10 cestas básicas por tentar convencer pessoas de ideias antidemocráticas e desumanizadoras contra o grupo tal.
Alguns ouriçam os cabelos de medo do "Estado babá". Mas quando se tem bebês de 50 anos fazendo caquinha para milhões de espectadores na mídia de massa, babás são necessárias. Claro que não precisa ser o Estado: a reprovação pública, a crítica, e o exemplo da atitude correta e diametralmente oposta já são suficientes. Para crianças intelectuais sujando a sociedade com ideias burras que ameaçam a própria saúde social, nem sempre é preciso autoridade, a falta de palminhas e a exclusão social já fazem todo o serviço.
Quando encontro esses indivíduos, não sinto mais raiva. Isso já passou, assim como passa rápido a raiva quando um pequenino deixa brinquedo fora do lugar ou desenha nas paredes. Não, raiva não: fico com aquele misto de hilariedade, compaixão e paternalismo que se tem quando se vê um bebê que começa a chorar depois de se assustar com o próprio pum.
"Ah, que gracinha, construiu um império milionário em cima de ideias fantasiosas e teologias da prosperidade que achou no seu próprio peniquinho? Vem cá, deixa os tios e tias darem uma olhada no que você fez na TV. Hmmm... o cheiro não tá nada bom. Vai lá limpar, tomar um banho, enquanto a gente cuida da casa, que você não está em condições de fazer isso neste estado aí. Cresce, depois aparece.
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domingo, 10 de fevereiro de 2013
Arnold Schwarzenegger e Rodrigo Santoro juntos em O Último desafio
O ator brasileiro contracena em filme de ação com o exgovernador da Califórnia, longe das telas há quase dez anos
O ator brasileiro contracena em filme de ação com o exgovernador da Califórnia, longe das telas há quase dez anos
''I'll be back.'' Quem diria que, cerca de duas décadas após ser dita por Arnold Schwarzenegger em O Exterminador do Futuro, a frase ainda faria sentido para a vida do astro dos filmes de ção. Quase dez anos depois de protagonizar um longa-metragem pela última vez - em O Exterminador do Futuro 3: A Rebelião das Máquinas - ele retorna com O Último Desafio, de Kim Jee-Woon.
O austríaco de 65 anos ficou longe das câmeras por causa dos sete anos e dois meses em que se dedicou a seu posto de governador da Califórnia, que lhe rendeu o apelido de ''Governator''. Em janeiro de 2011, ele deixou o cargo e, meses depois, foi anunciada sua separação da jornalista Maria Shriver, 57, integrante da família Kennedy, que era sua mulher havia 25 anos e com quem tem quatro filhos: Katherine, 23, Christina, 21, Patrick, 19, e Christopher, 15. Um pouco depois da notícia, foi divulgado que Schwarzenegger tinha um filho, Joseph, 15, com uma das funcionárias da casa, Mildred Baena.
O escândalo fez com que adiasse alguns projetos, como a animação The Governator. Mas, para sua surpresa, os convites para o cinema começaram a aparecer aos montes. ''É bom estar de volta aos filmes'', disse em entrevista ao programa Extra. Em O Último Desafio, ele interpreta Ray Owens, xerife de uma pequena cidade responsável por deter um traficante em fuga, no obstáculo derradeiro para que ele alcance o México. O ator, que mantém a forma exercitandose diariamente, afirmou não ter se sentido incapaz de realizar as cenas de ação. Mas, claro, as perigosas foram deixadas para os dublês.
O austríaco de 65 anos ficou longe das câmeras por causa dos sete anos e dois meses em que se dedicou a seu posto de governador da Califórnia, que lhe rendeu o apelido de ''Governator''. Em janeiro de 2011, ele deixou o cargo e, meses depois, foi anunciada sua separação da jornalista Maria Shriver, 57, integrante da família Kennedy, que era sua mulher havia 25 anos e com quem tem quatro filhos: Katherine, 23, Christina, 21, Patrick, 19, e Christopher, 15. Um pouco depois da notícia, foi divulgado que Schwarzenegger tinha um filho, Joseph, 15, com uma das funcionárias da casa, Mildred Baena.
O escândalo fez com que adiasse alguns projetos, como a animação The Governator. Mas, para sua surpresa, os convites para o cinema começaram a aparecer aos montes. ''É bom estar de volta aos filmes'', disse em entrevista ao programa Extra. Em O Último Desafio, ele interpreta Ray Owens, xerife de uma pequena cidade responsável por deter um traficante em fuga, no obstáculo derradeiro para que ele alcance o México. O ator, que mantém a forma exercitandose diariamente, afirmou não ter se sentido incapaz de realizar as cenas de ação. Mas, claro, as perigosas foram deixadas para os dublês.
No filme, o brasileiro Rodrigo Santoro interpreta um sujeito atormentado, que fez muitas más escolhas na vida. Ele ganha uma chance de se redimir ao ajudar Ray Owens. O ator ficou sabendo do papel por seu agente, e a combinação Arnold Schwazenegger e filme de ação o atraiu - além de uma reunião de quase uma hora com o diretor sul-coreano. ''É minha primeira vez numa produção desse tipo'', disse ao site Comic Book Resources. ''É uma combinação de sentir-se como um garoto - é realmente como se estivesse brincando e se divertindo - com a responsabilidade do trabalho de fazer um filme. Você está trabalhando, mas nem parece.'' A maior cena que explicava o passado do seu personagem foi cortada, mas Santoro sabe que é assim mesmo. ''Montar o filme é isso, você tem de fazer escolhas.'' Em breve, ele será visto novamente no papel de Xerxes em 300: Rise of an Empire.
Xerife herói
Durante anos, Ray Owens (Arnold Schwarzenegger) lutou contra o crime na violenta Los Angeles. Mas agora, sessentão, é xerife de uma cidadezinha sossegada perto da fronteira com o México. Só que a calmaria está com os dias contados. Owens é informado de que Gabriel Cortez (Eduardo Noriega), chefe de um cartel de drogas, está vindo em sua direção, e ele precisa detê-lo antes que atravesse a fronteira. Para isso, vai contar com a ajuda de uma equipe inexperiente (que tem o brasileiro Rodrigo Santoro como um dos integrantes) e com agentes do FBI. Mas, no fim, claro, é ele quem vai chamar a responsabilidade para si, pegando em armas pesadas e atrapalhando a vida do criminoso.
Xerife herói
Durante anos, Ray Owens (Arnold Schwarzenegger) lutou contra o crime na violenta Los Angeles. Mas agora, sessentão, é xerife de uma cidadezinha sossegada perto da fronteira com o México. Só que a calmaria está com os dias contados. Owens é informado de que Gabriel Cortez (Eduardo Noriega), chefe de um cartel de drogas, está vindo em sua direção, e ele precisa detê-lo antes que atravesse a fronteira. Para isso, vai contar com a ajuda de uma equipe inexperiente (que tem o brasileiro Rodrigo Santoro como um dos integrantes) e com agentes do FBI. Mas, no fim, claro, é ele quem vai chamar a responsabilidade para si, pegando em armas pesadas e atrapalhando a vida do criminoso.
sábado, 9 de fevereiro de 2013
TV Bandeirantes é condenada por ofensas de Datena a ateus.
A Justiça Federal de São Paulo condenou a TV
Bandeirantes a exibir durante 50 minutos, dentro do programa “Brasil Urgente”,
um esclarecimento à população sobre a liberdade de consciência e de crença. A
sentença se deve por comentários, que a Justiça considerou preconceituosos,
proferidos pelo apresentador José Luis Datena e o repórter Márcio Campos sobre
os ateus.
Durante a exibição do jornalístico “Brasil Urgente”, no dia 27 de julho
de 2010, eles relacionaram um crime violento, do fuzilamento de uma criança, ao
fato do assassino possívelmente ser ateu. “Então, Márcio Campos, é
inadmissível; você também que é muito católico, não é possível, isso é ausência
de Deus, porque nada justifica um crime como esse, não Márcio?”, indagou
Datena. O repórter por sua vez respondeu: “É, a ausência de Deus causa o que
Datena? O individualismo, o egoísmo, a ganância...Claro!”. “Tudo isso. Só pode
ser gente que não tem Deus no coração, de gente que é aliada do capeta, só pode
ser”, completou o apresentador.
Em outro momento, apesar de fazer ponderações, Datena também diz que
diversos males do mundo existem por culpa de pessoas que não acreditam em Deus:
“É por isso que o mundo está essa porcaria. Guerra, peste, fome e tudo mais,
entendeu? São os caras do mau (sic). Se bem que tem ateu que não é do mau
(sic), mas, é … O sujeito que não respeita os limites de Deus, é porque, não
sei, não respeita limite nenhum”.
PROCURADOR DIZ QUE TENTOU
ACORDO COM A BAND
Como se trata de uma sentença em primeira instância, a emissora poderá recorrer. Em sua defesa na Justiça, a Band alegou que o apresentador de forma alguma quis generalizar que o fato de uma pessoa ser ateia a faz cometer atos criminosos. E mais: alega que Datena diz que mesmo que uma pessoa não seja temente a Deus, não quer dizer que ela seja capaz de fazer tal ato.
A condenação é resultante de uma ação movida pelo Ministério Público Federal em São Paulo de autoria do procurador Regional dos Direitos do Cidadão, Jefferson Aparecido Dias . Em entrevista ao iG , Dias disse que ficou muito satisfeito com a sentença, já que o Datena realmente exagerou em seus comentários. “Tentamos um diálogo com a Band, que não acatou e tivemos que entrar com a ação. Outras emissoras recebem nossos pedidos, agora com a Band é sempre mais difícil.”
Como se trata de uma sentença em primeira instância, a emissora poderá recorrer. Em sua defesa na Justiça, a Band alegou que o apresentador de forma alguma quis generalizar que o fato de uma pessoa ser ateia a faz cometer atos criminosos. E mais: alega que Datena diz que mesmo que uma pessoa não seja temente a Deus, não quer dizer que ela seja capaz de fazer tal ato.
A condenação é resultante de uma ação movida pelo Ministério Público Federal em São Paulo de autoria do procurador Regional dos Direitos do Cidadão, Jefferson Aparecido Dias . Em entrevista ao iG , Dias disse que ficou muito satisfeito com a sentença, já que o Datena realmente exagerou em seus comentários. “Tentamos um diálogo com a Band, que não acatou e tivemos que entrar com a ação. Outras emissoras recebem nossos pedidos, agora com a Band é sempre mais difícil.”
MULTA DIÁRIA DE R$ 10 MIL
Para o juiz federal Paulo Cezar Neves Junior , que decretou a sentença no dia 24 de janeiro de 2013, o comentário feito no programa “incutiu uma ilícita associação entre a prática do mal e os sujeitos que não acreditam em Deus (ateus)”: “O direito de programação televisiva a Ré também merece sua proteção, mas de outro lado, não pode se esquivar da obrigação paralela de conviver harmoniosamente com o direito de igual estatura”, pondera o juiz.
A data para exibição do esclarecimento dentro do “Brasil Urgente” não foi fixada no processo, mas deve acontecer assim que a emissora for notificada da decisão. Caso não acate a determinação judicial, a emissora pagará uma multa de R$ 10 mil por cada dia de descumprimento
Procurada, assessoria da Band diz que ainda não foi notificada, mas quando for, irá recorrer.
Para o juiz federal Paulo Cezar Neves Junior , que decretou a sentença no dia 24 de janeiro de 2013, o comentário feito no programa “incutiu uma ilícita associação entre a prática do mal e os sujeitos que não acreditam em Deus (ateus)”: “O direito de programação televisiva a Ré também merece sua proteção, mas de outro lado, não pode se esquivar da obrigação paralela de conviver harmoniosamente com o direito de igual estatura”, pondera o juiz.
A data para exibição do esclarecimento dentro do “Brasil Urgente” não foi fixada no processo, mas deve acontecer assim que a emissora for notificada da decisão. Caso não acate a determinação judicial, a emissora pagará uma multa de R$ 10 mil por cada dia de descumprimento
Procurada, assessoria da Band diz que ainda não foi notificada, mas quando for, irá recorrer.
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
Desiludido, Tiririca quer voltar a ser palhaço
Deputado mais votado no país em 2010, Tiririca (PR-SP) quer voltar a ser só palhaço. Desiludido com a política, ele disse à Folha que não disputará mais eleições e, findo seu mandato, em fevereiro de 2015, irá se desfiliar do PR.
Na metade da legislatura, Tiririca, que se elegeu com a promessa de descobrir o que faz um deputado, disse que já entendeu que "não dá para fazer muita coisa".
Enquete: Qual deve ser futuro do deputado Tiririca?
O desalento, no entanto, não é a razão para deixar o salário de R$ 26,7 mil, verba de gabinete de R$ 97.200 e direito a apresentar R$ 15 milhões em emendas.
A justificativa é a falta de tempo para se dedicar ao que mais gosta: fazer shows (que lhe rendem mais dinheiro do que a Câmara). "Eu sou artista popular. Aqui me prende muito. A procura pelos shows é enorme e não dá para fazer", afirma ele.
Acompanhar o crescimento de sua filha de três anos é outra razão. "Esses dias ela saiu nadando, é muito massa." Pai de seis filhos, Tiririca diz que não pôde estar perto dos demais e não quer repetir o erro com a pequena.
Quando voltar aos palcos, ele promete não fazer piada sobre político. "Quando a gente está fora acha que deputado não faz nada, mas eles trabalham para caramba."
Nestes dois anos na Câmara, diz ter aprendido muito: "Aqui é uma escola. Se aprende tanto ir para o caminho legal quanto ir para o 'outro caminho" [diz não ter sido convidado a entrar]. Descobriu, porém, que política não faz parte de seu projeto pessoal.
E já deixou de lado os ternos importados (Armani e Hugo Boss) que usava para imitar boa parte dos líderes do Congresso. Adotou um visual mais moderno, que inclui paletó de veludo colorido, calça jeans e gravatas inusitadas. Agora, mandou fazer camisas personalizadas. Pediu um tecido que se adapte ao clima seco da capital.
Os novos trajes já renderam brincadeiras entre os deputados mas também ajudam Tiririca a se entrosar. No tempo em que está na Câmara, fez pelo menos oito amigos, entre eles seu candidato à presidência da Câmara, deputado Júlio Delgado (PSB-MG), que perdeu a disputa ontem: "É um cara bacana".
Sobre o fato de ainda não ter discursado na tribuna da Câmara, desconversa: "Para falar o quê? Nenhum projeto foi aprovado. No dia que for, eu subo para agradecer".
Deputado mais votado no país em 2010, Tiririca (PR-SP) quer voltar a ser só palhaço. Desiludido com a política, ele disse à Folha que não disputará mais eleições e, findo seu mandato, em fevereiro de 2015, irá se desfiliar do PR.
Na metade da legislatura, Tiririca, que se elegeu com a promessa de descobrir o que faz um deputado, disse que já entendeu que "não dá para fazer muita coisa".
Enquete: Qual deve ser futuro do deputado Tiririca?
O desalento, no entanto, não é a razão para deixar o salário de R$ 26,7 mil, verba de gabinete de R$ 97.200 e direito a apresentar R$ 15 milhões em emendas.
A justificativa é a falta de tempo para se dedicar ao que mais gosta: fazer shows (que lhe rendem mais dinheiro do que a Câmara). "Eu sou artista popular. Aqui me prende muito. A procura pelos shows é enorme e não dá para fazer", afirma ele.
O deputado afirma que vai se dedicar ao que mais gosta: fazer shows (que lhe rendem mais dinheiro do que a Câmara). "Eu sou artista popular. Aqui me prende muito. A procura pelos shows é enorme e não dá para fazer", afirma ele.
Acompanhar o crescimento de sua filha de três anos é outra razão. "Esses dias ela saiu nadando, é muito massa." Pai de seis filhos, Tiririca diz que não pôde estar perto dos demais e não quer repetir o erro com a pequena.
Quando voltar aos palcos, ele promete não fazer piada sobre político. "Quando a gente está fora acha que deputado não faz nada, mas eles trabalham para caramba."
Nestes dois anos na Câmara, diz ter aprendido muito: "Aqui é uma escola. Se aprende tanto ir para o caminho legal quanto ir para o 'outro caminho" [diz não ter sido convidado a entrar]. Descobriu, porém, que política não faz parte de seu projeto pessoal.
E já deixou de lado os ternos importados (Armani e Hugo Boss) que usava para imitar boa parte dos líderes do Congresso. Adotou um visual mais moderno, que inclui paletó de veludo colorido, calça jeans e gravatas inusitadas. Agora, mandou fazer camisas personalizadas. Pediu um tecido que se adapte ao clima seco da capital.
Os novos trajes já renderam brincadeiras entre os deputados mas também ajudam Tiririca a se entrosar. No tempo em que está na Câmara, fez pelo menos oito amigos, entre eles seu candidato à presidência da Câmara, deputado Júlio Delgado (PSB-MG), que perdeu a disputa ontem: "É um cara bacana".
Sobre o fato de ainda não ter discursado na tribuna da Câmara, desconversa: "Para falar o quê? Nenhum projeto foi aprovado. No dia que for, eu subo para agradecer".
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013
Entenda (e experimente) como funciona a mente de um autista
Supostamente, Carly nunca tinha aprendido a escrever. Mas aquilo mostrou que acontecia muito mais em sua mente do que qualquer um poderia imaginar. E foi assim que começou uma nova etapa em sua vida: ela foi incentivada a se comunicar mais desta forma e a criar contas em redes sociais, como o Twitter e o Facebook. Também ajudou o pai a escrever um livro sobre a sua condição e deu as informações para a criação de um site que simula a sua experiência diária com toda a descarga sensorial que recebe em situações cotidianas, como ir a um café. “O autismo me trancou em um corpo que eu não posso controlar”, diz ela no site.
Veja clicando na imagem abaixo.
Existem coisas que você considera mais desafiadoras, como abotoar sua roupa ou cortar a comida com uma faca? Por que você acha que não pode fazer esse tipo de coisa? O que acha que poderíamos fazer para ajudar?
Para ler outras perguntas e respostas, veja o site de Carly.
Imagens: Reprodução do site carlyscafe.com
Enquanto sua irmã gêmea se desenvolvia normalmente, o progresso da canadense Carly Fleischmann era lento. Logo foi descoberta a razão: aos dois anos de idade, ela foi diagnosticada com autismo severo. Hoje, Carly é uma adolescente que não consegue falar – mas encontrou outro meio de se comunicar. Aos 11 anos, ela foi até o computador, agitada, e fez algo que deixou toda a sua família perplexa: digitou as palavras DOR e AJUDA e saiu correndo para vomitar no banheiro.
Depois que sua história foi para a mídia, Carly começou a receber muitos e-mails de pessoas perguntando sobre o autismo e criou um canal para respondê-las. “As pessoas têm muitas de suas informações vindas dos chamados especialistas, mas eu acho que esses especialistas não conseguem dar uma explicação a algumas questões”, escreveu.
Veja a resposta que ela deu em seu site e entenda melhor o comportamento dos autistas:
Pergunta: Meu filho de seis anos fica triste e chora com frequência, e eu não consigo entender o porquê. Você tem alguma sugestão de como eu posso descobrir o que está errado?
Carly: Pode ser muitas coisas. Será que ele está tomando algum medicamento? Eu tive muitas mudanças extremas de humor, como chorar e sentir raiva sem motivo, por causa da medicação. Também poderia ser algo que aconteceu mais cedo ou dias atrás e que ele está processando apenas agora.
Alguma vez você gritou aparentemente sem motivo? Por exemplo, você parecia feliz e relaxada, mas de repente começou a gritar? Minha filha faz isso às vezes e eu estou tentando descobrir o porquê.
Eu amo esta pergunta. Ela está fazendo uma filtragem dos sons e quebrando os ruídos e conversas que tem ouvido ao longo do dia. [O cérebro dos autistas funciona de maneira diferente e se sobrecarrega com estímulos externos, como sons, luzes, imagens e cheiros. Gritar, tapar os ouvidos, fazer ruídos ou movimentos repetitivos, segundo Carly, são uma forma de bloquear esses estímulos e se concentrar em apenas um]. Além dos gritos, você pode nos ver chorando ou rindo, tendo convulsões e até manifestando raiva. É a nossa reação ao, finalmente, entender as coisas que foram ditas e feitas no último minuto, dia ou até mês passado. Sua filha está bem.
Será que você poderia me dizer por que meu filho de quatro anos de idade (que tem autismo) grita no carro cada vez que paramos em um semáforo. Ele está bem e feliz enquanto o carro se move, mas, uma vez que paramos, ele grita e faz uma birra incontrolável.
Eu amo longas viagens de carro, elas são uma ótima forma de estímulo sem você precisar fazer nada. O movimento do carro e o cenário visual passando por ele permite que você bloqueie qualquer outra entrada sensorial e se concentre em apenas uma. Meu conselho é colocar uma cadeira de massagem no banco do carro. Assim, quando ele parar, seu filho ainda estará sentindo o movimento. Você pode também colocar um DVD mostrando um cenário em movimento.
De onde você tira tanta informação sobre a cultura pop?
Eu escuto tudo que está acontecendo ao meu redor. Se houver uma TV e eu estou em outro quarto, ainda posso ouvi-la. Se pessoas estão falando, eu gosto de ouvir o que estão dizendo, mesmo se não estão falando comigo. Não é porque eu não pareço estar prestando atenção que esse seja o caso.
Em seus sonhos você é autista?
Sim e não. Em alguns dos meus sonhos eu posso falar e fazer coisas que as crianças da minha idade fazem. Mas em outros eu ainda tenho dificuldade em fazer as coisas que posso fazer quando estou acordada. Eu sonho com um monte de coisas, como meninos e alimentos. Eu nem sempre me lembro dos meus sonhos, mas gosto deles.
Você pode descrever como se sente por dentro? Você acha que é diferente de crianças que não têm autismo?
O problema é que eu não sei o que as outras crianças sem autismo estão sentindo. Eu tenho lutas comigo todos os dias, desde que acordo até a hora de ir dormir. Não posso nem ir ao banheiro sem dizer a mim mesma para não pegar o sabonete e cheirá-lo ou sem lutar comigo mesma para não esvaziar todos os frascos de xampu.
Algumas coisas eu acho que posso fazer, mas é preciso muita concentração para isso. Ficar sentada e digitar é algo muito avassalador para mim – eu preciso fazer pausas e dizer a mim mesma para fazê-lo. Eu não acho que as pessoas realmente sabem como é difícil. Parece tão fácil para todo mundo, mas é como falar três línguas ao mesmo tempo.
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
Esse cara lendo o jornal no metrô é o Keanu Reeves.
Ele vem de uma família problemática. Seu pai foi preso por
tráfico de drogas quando ele tinha 12 anos, e sua mãe era stripper. Mas antes
disso, sua família se mudou para o Canadá e ele teve vários padrastos, após seu
pai abandonar a mãe. Sua mãe nunca ficava em casa a noite, pois tinha que
trabalhar nas boates. Em uma dessas boates ela chegou a conhecer o Alice Cooper
ainda jovem, e ele foi “babá” do pequeno Keanu
Ele assistiu sua namorada morrer, eles estavam próximos de
se casar e ela morreu em um acidente de carro. Antes disso, ela já tinha ficado
grávida mas a filha dos dois já estava morta dentro do útero da mãe. Desde
então, ele evita relacionamentos sérios e descarta a possibilidade de ter
filhos.
Ele é uma das únicas estrelas de Hollywood a não morar em
uma mansão. Uma vez disse “Eu moro num flat. Eu tenho tudo o que quero a
qualquer hora, por que morar numa casa grande e vazia?”
Seu
melhor amigo morreu de overdose. O nome dele era River Phoenix, ator que ele
contracenou junto no filme My Own Private Idaho, e que também é irmão do ator
Joaquin Phoenix. Quase no mesmo ano, o pai de Keanu foi preso por tráfico de
drogas mais uma vez
Sua irmã mais nova sofria de leucemia. Hoje ela está curada
e ele doou 70% do que ganhou com o filme Matrix, para hospitais que tratam a
doença.
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