Depois de
refletir sobre pessoas que causam sofrimento a outras por ignorância, cheguei à
conclusão de que devem ser tratadas como crianças.
O que fazem é rejeitar as conquistas éticas que deram trabalho e queimaram muitas pestanas ao longo de séculos e regredir para a infância da humanidade. Não querem brincar no mundo dos adultos, em que há debate verdadeiro, mas no playground do grito, da into...lerância e do preconceito.
Quando digo tratar como crianças, estou falando sério, e não estou falando, definitivamente, em usar punições bárbaras que alguns insistem em usar achando que se trata de "educação". (Neste assunto, fico apenas perplexo que numa cultura em que é crime agredir um adulto estranho, muita gente considera uma atividade educativa torturar suas próprias crianças.)
Estou falando em ter a consciência de que são pessoas mal educadas eticamente, que acham que vão encontrar mais preceitos morais aceitáveis no Velho Testamento do que nos valores constitucionais da democracia e dos direitos humanos.
Estou falando em botar na cadeirinha do pensamento da Supernanny: falou coisa feia, foi? Aqui está uma multinha e uma sentença de 10 cestas básicas por tentar convencer pessoas de ideias antidemocráticas e desumanizadoras contra o grupo tal.
Alguns ouriçam os cabelos de medo do "Estado babá". Mas quando se tem bebês de 50 anos fazendo caquinha para milhões de espectadores na mídia de massa, babás são necessárias. Claro que não precisa ser o Estado: a reprovação pública, a crítica, e o exemplo da atitude correta e diametralmente oposta já são suficientes. Para crianças intelectuais sujando a sociedade com ideias burras que ameaçam a própria saúde social, nem sempre é preciso autoridade, a falta de palminhas e a exclusão social já fazem todo o serviço.
Quando encontro esses indivíduos, não sinto mais raiva. Isso já passou, assim como passa rápido a raiva quando um pequenino deixa brinquedo fora do lugar ou desenha nas paredes. Não, raiva não: fico com aquele misto de hilariedade, compaixão e paternalismo que se tem quando se vê um bebê que começa a chorar depois de se assustar com o próprio pum.
"Ah, que gracinha, construiu um império milionário em cima de ideias fantasiosas e teologias da prosperidade que achou no seu próprio peniquinho? Vem cá, deixa os tios e tias darem uma olhada no que você fez na TV. Hmmm... o cheiro não tá nada bom. Vai lá limpar, tomar um banho, enquanto a gente cuida da casa, que você não está em condições de fazer isso neste estado aí. Cresce, depois aparece.
O que fazem é rejeitar as conquistas éticas que deram trabalho e queimaram muitas pestanas ao longo de séculos e regredir para a infância da humanidade. Não querem brincar no mundo dos adultos, em que há debate verdadeiro, mas no playground do grito, da into...lerância e do preconceito.
Quando digo tratar como crianças, estou falando sério, e não estou falando, definitivamente, em usar punições bárbaras que alguns insistem em usar achando que se trata de "educação". (Neste assunto, fico apenas perplexo que numa cultura em que é crime agredir um adulto estranho, muita gente considera uma atividade educativa torturar suas próprias crianças.)
Estou falando em ter a consciência de que são pessoas mal educadas eticamente, que acham que vão encontrar mais preceitos morais aceitáveis no Velho Testamento do que nos valores constitucionais da democracia e dos direitos humanos.
Estou falando em botar na cadeirinha do pensamento da Supernanny: falou coisa feia, foi? Aqui está uma multinha e uma sentença de 10 cestas básicas por tentar convencer pessoas de ideias antidemocráticas e desumanizadoras contra o grupo tal.
Alguns ouriçam os cabelos de medo do "Estado babá". Mas quando se tem bebês de 50 anos fazendo caquinha para milhões de espectadores na mídia de massa, babás são necessárias. Claro que não precisa ser o Estado: a reprovação pública, a crítica, e o exemplo da atitude correta e diametralmente oposta já são suficientes. Para crianças intelectuais sujando a sociedade com ideias burras que ameaçam a própria saúde social, nem sempre é preciso autoridade, a falta de palminhas e a exclusão social já fazem todo o serviço.
Quando encontro esses indivíduos, não sinto mais raiva. Isso já passou, assim como passa rápido a raiva quando um pequenino deixa brinquedo fora do lugar ou desenha nas paredes. Não, raiva não: fico com aquele misto de hilariedade, compaixão e paternalismo que se tem quando se vê um bebê que começa a chorar depois de se assustar com o próprio pum.
"Ah, que gracinha, construiu um império milionário em cima de ideias fantasiosas e teologias da prosperidade que achou no seu próprio peniquinho? Vem cá, deixa os tios e tias darem uma olhada no que você fez na TV. Hmmm... o cheiro não tá nada bom. Vai lá limpar, tomar um banho, enquanto a gente cuida da casa, que você não está em condições de fazer isso neste estado aí. Cresce, depois aparece.
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